quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Viagem...

Respirar muito amor,
deixar dormindo a maior companhia dos últimos dias, saudade.

Respirar muitos sonhos,
Acordar o que tem se afastado, vontade.

Que no fim se renovem,
lutas e utopias.




quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Meu samba é negro, e ponto.

Que me desculpe o poetinha Vinicius de Moraes,
mas meu samba não é só negro no coração não.
Ele também o é na poesia.

Essa história de samba com tristeza,
e de mulher com molejo de amor machucado não ta com nada

Eu quero o samba na alegria,
o samba do molejo,
o samba da Bahia.

Branco tem que parar com essa mania.
De querer tirar a cor de tudo.
Deixa o samba ser todo negro.
Deixa a universidade enegrecer.
Vamos colorir um pouco mais esse mundo!

*Vinicius de Moraes: compositor branco que podia fazer tudo, menos samba. O samba só podia ser branco mesmo na poesia dele, não na nossa.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Moreno

Te quero assim como tu é,
Assim, o que o nosso amor te tornou...
Doce, lindo, suave
Te quero para além do que passou,
E para o futuro, o doce que virá.,
Que seja suave o que sonhamos e eterno o que somos.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Um não lugar


Ele tinha sonhos do tamanho do mundo,
Algo tão grande assim não poderia caber em qualquer lugar.
Precisava extravasar por cada canto, cada espaço...
Não podia caber em um só cômodo,
Um não lugar era avesso ao comodismo.
Um não lugar era o lugar das lutas que não se isolam,
E de um sonhar que não tem fim.

domingo, 21 de outubro de 2012

Gingado da Vida

Se te encaro assim com tanto espanto e preocupação, 
É por que me ris tanto, 
Me pegas desprevenida, me lanças longe, me puxas a cadeira
Fazes gato e sapato, 
Mas, ai, vais ver!
Um dia a gente aprende....
Quando eu te rir, 
E com um riso alegre te encarar, 
Quando eu criança te sorrir
Sem atitude vais ficar, 
Essa malandragem vais perder, 
Por que, vida, minha amiga, 
Meu riso é que vai gingar!

Reavivando o Blog. Sacudindo Ideias.

Olá,
Faz um baita tempo que não escrevo nada. Para informar, parei com aquela história das 101 coisas do livro da Sarah Ivens. Se é chato viver a vida sem emoção tão chato quanto é que essa emoção seja ditada por um livro de auto ajuda de uma americana. Não sei onde estava com a cabeça. 
Mas, acontece. Muitas vezes paramos e pensamos: tchê, como pude fazer tal coisa. 
Sacudir ideias é básico para que a vida seja vivida. Não se acomodar com situações é a regra. 
Estou nessa fase. A campanha eleitoral desse ano, as crises no DCE, o maior contato com coletivos da universidade me fez repensar caminhos. 
Aquele momento em que se cansa de abaixar a cabeça para o mais ou menos e se percebe que se pode sim sonhar e trabalhar ao lado do ideal. 
Estou passando por isso. Por ideais à flor da pele, por vontade de sacudir a sociedade e de lutar por cada grupo que esteja disposto a conquistar um direito. 
É a sensação lá de 2009 quando comecei nessa história toda. Sensação de que revoluções são possíveis. 

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Da série 101 Coisas: Deixar que um homem inapropriado mime você.

A Sarah nessa parte do livro falar sobre entrar em relacionamentos para curtir o momento, sem grandes planos, sobre deixar um cara de levar para sair e deixar a coisa acabar por ai mesmo. 
Já fiz muito isso. Já tive fases solteira conhecendo muitas pessoas, tendo muitos encontros, me divertindo com cada aspecto de cada pessoa diferente. 
Foi bom até, mais passou. 
Desculpa Sarah, eu passo esse capítulo do livro. Eu passo porque nesse momento só quero que o homem mais apropriado do mundo me de todos os mimos. 
Meu namorado. Meu amor. Meu tudo. 
Pois quando encontramos em uma só pessoa tudo que queremos, não precisamos sair procurando em várias. Basta avivar a cada dia o romance. =)

Da série 101 Coisas: O Karaokê

Cantar no karaokê é um verdadeiro exercício de perda de vergonha. Cantar tendo voz de taquara rachada mais ainda. 
Penso que o sentimento de vergonha está baseado em uma necessidade de aprovação exterior. Sentimos vergonha geralmente quando sentimos que não estamos agradando. 
Perder a vergonha significa perder a necessidade de agradar a tudo e a todos e passar a agradar mais a si mesmo. 
Em Rio Grande não temos karaokês. Ao menos não encontrei nenhum e não consegui juntar uma noite no karaokê, porém nesse capítulo do livro me lembrei de todas a vezes que soltei o gogó em rodas de violão entre amigos, caminhando na rua com uma garrafa de vinho na mão ou no chuveiro mesmo com os vizinhos escutando. 
No mesmo dia que li esse capítulo sai chamando todos os amigos para cantar em qualquer canto em qualquer lugar. Mesmo ouvindo comentários do tipo: " tu não nasceu pra isso". 
Cantar é bom! Simples assim. Melhor ainda é se livrar de toda a vergonha e ser feliz.

sábado, 19 de maio de 2012

Da série 101 Coisas: As batatas fritas.

Comer batatas fritas sem culpa. Nós mulheres, principalmente, no geral temos mania de nos preocuparmos com a balança.
Eu já entrei nessas "nóias". Um dia me achei magra de mais e comia até não aguentar só para engordar, um dia me achei muito gorda e por alguns bons meses cortei da minha dieta desde à batata frita até o bife à milanesa. 
No momento essa parte do livro foi fixinha. Hoje em dia como de tudo, sem culpa nenhuma. Comer é de fato um prazer, comer algo gostoso pode fazer um dia péssimo ter algum valor. Depois menina, vai pra academia e te diverte. 
Fatão é que mulheres que comem bem são muito mais divertidas e alegres. Não sei se é algum distúrbio freudiano por não ter superado bem a fase oral, mas mastigar algo saboroso cura qualquer dor de cotovelo, qualquer estresse, deve liberar ferormônio, sei lá. 
Para os gregos, a fartura à mesa é um ritual. Comer é uma celebração. Então, comamos de tudo, sem culpa. 
Esse fim de semana já passou por x burguer, batatas fritas, pipocas com chocolate e os malvados "chips"
Com o namorado a quilômetros de distância e o cansaço da semana minha cama e muita porcaria alimentícia é tudo que preciso.  

terça-feira, 15 de maio de 2012

Da série 101 Coisas: A Champagne

Aqui estamos falando de duas coisas: beber por qualidade e prazer e não para chapar o coco e beber coisas especiais sem motivos especiais. 
A Sarah falou uma coisa que me identifiquei muito: ela era uma jovem na universidade bebendo canecões de cerveja e vinho barato. Até que ela bebeu e aprendeu a apreciar Champagne. Sentir o prazer de uma bebida especial, e que só é bebida em situações como casamentos e Ano Novo. 
Bom, cada parte do livro traz uma alternativa, óbvio, nem tudo que ta no livro está ao alcance de reles mortais como nós. A alternativa aqui era: Se não puder beber Champagne, busque uma bebida que te traga essas sensações, apreciação, prazer, que te alivie mas não te embebede. 
Já bebi de tudo, até cachaça com Ki-suco. Grandes tempos de festivais de rock. Mas, cansei.
Chapar o coco ta me cansando. Perdeu a graça. E ver as fotos depois nunca é legal. 
Bom, comprei minha bebida ideal. Um espumante nacional. Champagne são espumantes especiais feitos nessa região da França, então no fim só proletariei essa história. Afinal, sou só uma bolsista que ganha 300 por mês. 
Próximo passo: ver o momento certo de beber: 
Bebi hoje em família, cada um brindando um algo especial dos últimos dias. Sensação? Sabe a sensação de ano novo de que tudo se renova, de que a vida é bonita? Sabe os sorrisos? A sensação de agradecimento e superações? Então, foi isso, em pleno Maio. Sem exageros. 
Vale a pena. 
Agora to aqui, escrevendo isso, ouvindo Norah Jones e apreciando um pouco mais. Sensação de leveza e sono no ar. Com a garantia de não ter dor de cabeça amanhã.

Agora, faltam 100 coisas, essa já vai virar hábito.

101 Coisas para se fazer antes de Casar, Engravidar ou Envelhecer.

Não, não vou escrever aqui uma lista de 101 Coisas.
O título desse livro é o livro da Sarah Ivens, uma autora que nunca ouvi falar mas que me apareceu em uma estante da Vanguarda com a proposta que eu precisava: Pensar em detalhes na vida para além de carreira, estudos, relacionamento etc etc...
Ao menos é como o moço se apresentou pra mim.
Vou fazer cada uma das 101 coisa, tirando aquelas que já fiz, e vi que são muitas.
Postarei aqui no blog a experiência com cada uma delas.

Compartilhem comigo minhas aventuras. =)


E não, não me casarei em 101 Dias. Não até onde eu sei.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Mulheres, 80 anos votando.Como estamos?

Com um pouco de atraso posto aqui meus comentários sobre os 80 anos de direito ao voto das mulheres, completo na última sexta, 24.
Casualmente nesse mesmo dia tive reunião da UBM, União Brasileira de Mulheres, entidade em que sou vice-coordenadora municipal. O momento foi oportuno para refletir internamente durante o andar da reunião sobre a participação política das mulheres na sociedade e suas peculiaridades. Temos 80 anos de direito ao voto mas isso só não basta, a luta agora é a representatividade.
Apesar dos avanços já alcançados, como termos uma presidente mulher, ainda somos minoria em parlamentos e prefeituras. Por que será?
Primeiramente pensando a política nacional, enquanto ela não for reformada, temos dois fatores determinantes: o primeiro é o capital e o segundo os reflexos da sociedade.
Por essa ótica tendo em vista uma sociedade machista a tendência é termos menos mulheres governando. Aprofundando mais ainda, mais difícil ainda vermos mulheres negras e pobres no governo. Entendem o sentido? O machismo não afeta somente na hora do voto como também no processo que ocorre antes dele, nas convenções e dia a dia de partidos. Enfrentamos preconceitos internos e dificuldades que são próprias nossas, por exemplo, nunca vi um homem levar o filho a uma reunião mas na reunião da UBM dessa sexta haviam duas crianças junto às mães. Todas esses poréns fazem com que a militância se torne um pouco mais difícil para as mulheres jovens e bem mais difícil para as mulheres mais velhas tendo em vista que dentro da juventude alguns preconceitos já estão superados ao contrário do setor com mais idade. Então, o que faremos? Bom, o primeiro passo é a organização interna nos partidos e na sociedade civil. Trago aqui o exemplo da UBM de Rio Grande através de uma observação interna minha: as mulheres que hoje estão brilhantemente fundando e alicerçando este grupo antes eram conhecidas como a mulher do sicrano, a irmã do fulano, a namorada do beltrano... Hoje somos fulana, sicrana e beltrana liderança! A diferença é que nosso referencial dentro do partido deixou de ser os homens que estavam ao nosso lado e passou a ser nosso trabalho, nossa militância. Estamos ocupando espaço, marcando posição, isso através da nossa organização.
Mulheres precisamos disso! Hoje em dia a lei eleitoral diz que as coligações devem apresentar 30% de sua nominata proporcional feminina, porém só isso não basta. Isso por si só apesar de ajudar faz com que muitos partidos filiem mulheres à marra apenas para concorrer aleatoriamente sem nenhum projeto político e sem trabalho de base. Isso não é o ideal entendem? Precisamos de uma nova cultura social e política de igualdade!
Não queremos ser mais e nem menos, queremos ser iguais. Em todos os lugares e também no parlamento!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Carnaval

Quarta-feira de cinzas é o dia em que o ano começa definitivamente, isso por que é após o carnaval que a maior parte das férias acaba e as rotinas voltam ao normal.
Esse ano me atentei a observar o carnaval um pouquinho mais profundamente. Também li muitas opiniões facebook a dentro...
Primeiramente não dá de negar o caráter de festa popular, enraizada na cultura do povo, que o carnaval tem. Independentemente dos interesses capitalistas que estão por trás de grandes escolas de samba e também na folia da Bahia, quem faz a festa é o povo. São as comunidades dos morros e vilas que trabalham o ano inteiro nas fantasias, carros alegóricos, ensaios, compõem baterias, fazem a festa acontecer. São os blocos populares que fazem o carnaval de rua, simples artesãos que criam os bonecos de Olinda e músicos populares, até crianças, que tocam o frevo, o samba e o maracatu.
O caráter da festa é tão popular que se percebe nos sambas enredo expressões como "superação é nossa sina", sem falar de toda a cultura que o carnaval pode trazer: só esse ano vi desfilar em sambódromos as histórias da UNE, do Lula, de Jorge Amado, Romero Brito, Cacique de Ramos e tantas outras.
Que no carnaval o povo esquece do mundo, em parte concordo. Não podemos esquecer porém daqueles que vendem cerveja, churrasquinho, coisinhas brilhantes, espuma e tantas outras coisas nas ruas carnavalescas, daqueles que fazem do carnaval o período pra aumentar um pouquinho a renda familiar. Por que o povo brasileiro é guerreiro e batalha mais de 300 dias por ano e sendo assim tem todo o direito de esquecer os problemas durante os 4 dias de folia.
Quem diz que brasileiro só se preocupa com carnaval e esquece os problemas do país ta muito enganado. O povo reclama sim da educação, reclama da saúde, dos impostos, da falta de emprego. Reclama, mas reclama entre si, reclama baixinho por que não acredita que a sua voz possa ser escutada, por que desacreditou a política ou nunca aprendeu a acreditar nela, isso devido aos discursos que levam a crer que política é só roubalheira. A quem serve esses discursos?
Agora pergunto, a quem serve o discurso que li de vários "intelectuais de esquerda" e de alguns movimentos de que tem que acabar com o carnaval, que o carnaval aliena, que o carnaval isso e aquilo?? Carnaval é a festa do povo sim e movimento social que se preste tem que estar no meio!Os intelectuais e os movimentos tem que contribuir pra que a festa seja do povo e cada vez menos do capital. O que aliena não é o carnaval mas sim o discurso que é empurrado nos outros 360 dias do ano, a educação alienante que é dada. O que faz as bundas aparecerem a mais no carnaval não é a festa não, e sim a cultura machista fortemente cultivada nos outros dias do ano.
Colocar as culpas de tudo na festa popular é um discurso que serve a quem? Caros amigos intelectuais de esquerda (odeio esse termo mas é assim que se denominam) e camaradas de movimentos sociais, acho que temos atitudes a rever. O exemplo mais lindo do que a junção movimento social mais carnaval é capaz de fazer nos foi dado pela Imperatriz Dona Leopoldina em Porto Alegre: durante quase uma hora a RBS mostrou a história da UNE lindamente cantada em samba.
Avante colocar nosso bloco na rua!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Admirável mundo novo.

Acompanhando o período de matrículas da FURG muitas lembranças me vieram à mente. Lembrei de quem eu era no início de 2009 quando entrei na universidade, lembrei de qual era meu mundo e tudo que senti quando ocorreu essa reviravolta que começa com a aprovação e vai até a apresentação do TCC.
O fato é que todos entram na universidade meio que como bixinhos assustados sem ter a menor noção do que estar por vir. Universidade não é colégio, ser universitário é ter a liberdade de dirigir os próprios estudos, é poder deixar de assistir uma aula sem ter que sair fugido do colégio como era no ensino médio, em contrapartida é também ter muito, mais muito mais responsabilidades.
Tu vira universitário e começa a ver o que é ter que estudar e correr atrás mesmo, não ter as coisas de mão beijada.
Para além disso tu tem contato com um novo mundo de congressos, extensão, ação social, dce, pesquisa, rosa mística....
Ver essa galera nova entrando é ver a cara da universidade mudando, popularizando, ver os rostos deles de quem mal sabe o que lhes espera...
E são só coisas boas, acreditem!
Parabéns bixos furg!

sábado, 21 de janeiro de 2012

Dor de Crescimento

Os que conhecem pessoalmente sabem dos meus 1,78 metros de altura, que algumas pessoas chegam a exagerar e dizer que são 1,80, 83....
Particularmente, se pudesse ser um pouco mais baixa até seria. Tanta altura sempre atrapalhou na hora de escolher um salto ou arranjar um namorado...
Bom, o ponto não é esse. O ponto é que para chegar a esse tamanho demorou cerca de 12 para 13 anos. E doeu.
Lembro de ir ao médico, reclamar de dores nas juntas. Isso pelos meus 9, 10 anos de idade. Ele, após exames, disse se tratar da famosa dor de crescimento. "Tu ta crescendo muito rapidamente e sentes a dor disso."
Apesar disso que relatei se tratar de uma questão física que alguns possam achar até estranha, me faz pensar em uma sensação que estava tendo agora há pouco e que tenho muitas vezes. Ultimamente com muita frequência.
Quando sofremos algum grande baque na vida, uma perda, uma mudança drástica, passamos primeiro pela fase de tristeza, depois uma fase de negação da tristeza, depois mais mágoa até que temos essa sensação que falo. É aquela coisa de não saber se estamos tristes, faltosos, é como uma vazio mas na verdade não é. Parando pra pensar, talvez seja a dor de crescimento.
Querendo ou não, as derrapadas nas curvas da vida nos fazem crescer e muito. A última que levei está me fazendo chegar a uns 3 metros de altura emocional.
Essa sensação de dor de crescimento emocional é intrigante, é o momento de epifania que te faz perceber o que tu ta te tornando ao ver as decisões e o modo que estás agindo.
É bom, no fim, apesar de incomoda, é uma boa sensação.
Então, que fiquemos acostumados a essas dores, por que no fim eu por exemplo posso não dar muito valor aos meus 1,78 de altura física, mas, darei tanto valor aos meus metros emocionais que não me importo em sentir muita dor pela frente ainda, acho que aguento.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

A Nova Amiga

Hoje, ao recepcionar uma camarada e sua irmã que é caloura na FURG, acabei trocando o nome da irmã. Coisa bem banal mas que sempre deixa aquela situação constrangedora.
Esse detalhe do meu dia me fez lembrar de uma situação da minha infância. Na segunda série conheci uma menina. Começamos a brincar e passávamos o recreio juntas, conversávamos muito, dividíamos merenda.
Eu chegava em casa e contava para minha mãe sobre a minha "nova amiga". Já se passara mais de uma semana e minha mãe questiona o nome da menina. Adivinhem, eu não sabia. Em meio a todo aquele entrosamento não havíamos trocado nomes.
Ela era simplesmente a minha "nova amiga" e saber ou não saber o nome dela não faria muita diferença nesse ponto. O essencial era a amizade e não o nome com o qual nos chamávamos.
Algumas coisas são simplesmente essência e temos mania de dar nomes. Afinal, pra que essa mania de etiquetar tudo heim? Ou de olhar e querer saber primeiro a definição e depois conhecer a coisa em si? Às vezes e quase sempre, sentir e viver o essencial é mais importante que saber a casca que o cobre.
Se eu tivesse descoberto o nome dela(que depois nunca perguntei e como não éramos da mesma sala eu não tinha como descobrir) ela seria na minha lembrança fulana ou sicrana. Na minha lembrança hoje em dia ela é ainda a "nova amiga". Ficou a essência, sem nomes.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Presente da prefeitura para 2012


Hoje o Jornal Agora noticiou que as empresas de transporte coletivo de nossa cidade pediram um aumento na tarifa de ônibus para R$3,00 . O conselho municipal de transporte aprovou o valor de R$ 2,65.
Jogada política. O conselho e a prefeitura aprovam um valor menor do que o supostamente pedido pelas empresas. Valor que mesmo sendo menor é extremamente abusivo frente ao péssimo serviço prestado.
Gurizada, mais uma vez é hora de se mobilizar! Vamos primeiramente mostrar nas redes sociais para o senhoR Fabio Branco que se ele sancionar esse aumento Rio Grande para!
Isso mesmo! Não podemos mais aguentar esse cartel!

SE A PASSAGEM AUMENTAR, RIO GRANDE VAI PARAR!

VAMOS ÀS RUAS!


segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Obrigada 2011!

Depois de toda comilança e fogos de artifício estourados na praia eu finalmente decidi parar para pensar sobre o meu 2011.
Bom, o ano que passou iniciou-se com os seguintes desafios pra mim: estar na direção de um diretório acadêmico, estar na direção do DCE , na direção da UJS e conseguir mesmo assim passar tranquilamente, ou ao menos passar, pelo 3º ano de faculdade.
Logo de início tomei para mim: esse ano é de aprendizado. Com a UJS já estava me acostumando, 2010 já tinha me ensinado bastante, tinha pego o ritmo, mas nunca havia estado em um diretório acadêmico ou em um DCE. Estava desafiada e entusiasmada.
Dito e feito. O ano que passou me ensinou e muito! Me ensinou a confiar mais em mim mesma e me posicionar, me mostrou como o ser humano pode ser mesquinho mas também pode ser incrível, eu aprendi com meus erros, aprendi que nem o mínimo descuido é tolerado quando tu te colocas em certas posições e que isso precisa ser observado sim, pois hoje em dia as intenções não são valorizadas e sim os fatos e as mil interpretações e versões.
É, eu errei diversas vezes. Me decepcionei diversas vezes. E cresci demais.
O Direito me decepcionou como sempre e quase me levou a desistência. Diversas foram as crises existenciais relacionadas ao que eu queria fazer da minha vida.
A política é uma aspiração. É o meio pelo qual quero mudar o mundo, ou ao menos parte dele, é o meio que eu enxergo possível, pelo qual posso botar em práxis minha ideologia. Mas de forma alguma política deve ser vista como profissão e sim tarefa para com a sociedade, minha hora vai chegar mas eu preciso encontrar algo que eu queira ser para além disso. Muitas foram as reflexões que me remeteram ao meu ano de magistério e à minha brincadeira preferida na infância: escolinha. Ser professora sempre foi algo que me agradou.
Depois de muito pensar estou certa do que quero. Entrar no Direito era definitivamente o rumo que eu devia tomar, não estou enganada, mas não serei advogada ou juíza ou promotora. Serei uma professora. O meu mestrado é o caminho, e ele começa agora.
Para 2012 fica o desafio: Produção científica para começar a construir o meu mestrado, militância estudantil pois agora me sinto mais do que preparada para estar mais uma vez no DCE, eleições municipais para ajudar na mudança que minha cidade merece, minha UJS, meu PCdoB!
Obrigada 2011, tu me ensinou muito, graças a ti meu 2012 poderá ser brilhante!