domingo, 5 de junho de 2011

Fervuras

Sentar no banco de um ônibus e pegar a estrada rumo à casa de mon amour foi o que me fez pensar em um certo aspecto da minha personalidade.
Não gosto do morno. O morno é a rotina normal, é o bom, é o legal. O morno é quietude constante.
Acredito que o morno não deveria fazer bem a ninguém. Mais ele acontece. Certos momentos da nossa vida sempre estarão mornos. Estarão! Pois o morno é transitório, ou ele esfria ou ferve. Nessa caso, fervuras são necessárias.
Eu sou assim, preciso de fervuras, constantes, na minha militância, nos meus relacionamentos, na minha maneira de pensar. Preciso que minha vida ferva!
Fervuras podem ser coisas boas ou podem ser rompimentos, o fato é que elas existem para sacudir o dia a dia e fazer da vida, vida.
Meu fim de semana me fez sentir minha vida meio morna. Tudo mudou nesse Domingo. Tomei algumas iniciativas; sim, para que as fervuras aconteçam muitas vezes precisamos aumentar a temperatura das coisas por nós mesmos.
Para completar, fui levantada da cama com a música que mais me faz bem tocando. E a música tinha sido colocada por Ele. Esse foi o ponto de ebulição.
Agora estou quente novamente, apesar do vento frio la fora. E manterei a minha semana assim.

Aumente a Temperatura! Ferva! Sempre!