domingo, 25 de dezembro de 2011

II Conferência Nacional de Juventude

Com um pouco de atraso, relato aqui alguns pontos sobre a II Conferência Nacional de Juventude, da qual participei sendo a única delegada representando a cidade de Rio Grande.
Primeiramente vale explicar o espírito das Conferências Nacionais: São espaços proporcionados pelo governo federal para a verdadeira efetivação da democracia, isso é, para que de fato a população participe diretamente da elaboração de políticas públicas para seus digamos setores.
No caso da conferência de Juventude, organizada pela Secretaria Nacional de Juventude em conjunto com o CONJUVE (Conselho Nacional de Juventude, formado por membros da sociedade civil e governo), jovens de todo país, incluindo comunidades e povos tradicionais (como indígenas e quilombolas) se reuniram para elabora propostas e destacar prioridades que devem ser atendidas pelo governo.
Na pauta a educação, trabalho, espaço, cultura, experimentação, saúde, esporte, enfim, todas as áreas que atingem diretamente o dia a dia e influenciam em nossas vidas.
Não cabe aqui citar ponto a ponto os resultados da conferência, mas os mesmos podem ser encontrados no site da mesma: http://www.juventude.gov.br/conferencia/2a-conferencia-nacional-de-juventude
Vale destacar o grito unânime dos jovens por 50% do Pré-Sal para educação e 10% do PIB, o grito pela meia entrada para estudantes, por ampliação do projeto Pontos de Cultura, Segundo Tempo e Bolsa Esporte, pela descriminalização e legalização do Aborto, pelo Plano Nacional de Banda Larga e praças da juventude e é claro, pela aprovação do Estatuto da Juventude.
Ressalto aqui a aprovação da moção de apoio ao movimento vitorioso e combativo da UNE e UBES: Ocupe Brasilia.
Como militante da UJS, destaco aqui a significativa participação dessa entidade que através de seus jovens chegou não apenas com bandeira e gritos mas com propostas concretas, com prioridades políticas, com centralidade, que fez a diferença em uma conferência onde outras forças partiram unicamente para o grito.
Claro que foi a unidade que construiu a novidade, mas, essa unidade se dá graças a UJS que mais uma vez acertou em sua política.
Não cabe agora parar. A conferência é propositiva mas deve-se ter em vista que o que o povo unido e organizado propõem é ordem e não opção!
Cada deputado, ministro, secretário, vereador, enfim, membros de todas as esferas de poder público devem ter acesso as documentos aprovados nas conferências municipais, estaduais e nacionais e devem ser cobrados.
Cabe agora construir o que se discutiu, por que o grito só não basta!

Beijos e grande luta camaradas!

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